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Cálculo renal

Navegue em: Urologia
Rim com cálculo renal.

Calculose urinária

O que é cólica renal? Quais são os principais sintomas?

Seguramente, o sintoma mais marcante é a cólica renal ou também chamada cólica nefrética, que se deve à migração da pedra pelo ureter, o canal que liga o rim e bexiga. A dor é geralmente intensa e intermitente, isto é, vai e volta, após períodos variáveis sem dor, e se localiza geralmente na região lombar, com propagação para os flancos e órgãos genitais.

Algumas vezes ela se concentra no baixo ventre e pode se confundir com outras enfermidades. Ela é diferente das dores lombares relacionadas a problemas de coluna, que podem também ser intensas, mas são contínuas e pioram com a mudança de posição do corpo. A cólica renal típica é acompanhada de náuseas e vômitos.

Geralmente não há febre, que, quando presente, se deve à associação de infecção, o que representa situação grave que exige providências médicas imediatas. Alguns cálculos renais não migram e ficam localizados no rim sem causar dor, mas podem danificar silenciosa e gravemente o órgão. Por isso, mesmo após eliminar uma pedra, pode ser que haja outras “estacionadas” nos rins, sem provocar nenhum sintoma, mas o controle médico é fundamental.

O que é o cálculo?

É uma massa dura formada pela aglomeração de cristais constituídos de substâncias que normalmente existem na urina. Esses cristais podem se agrupar e formar o cálculo. Há na urina substâncias que dificultam a aglomeração dos cristais, e, por isso, são chamadas de inibidoras da formação dos cálculos. Se os cristais formados permanecerem isolados eles ficam dissolvidos e são eliminados sem causarem sintomas. Ao examinar o paciente portador de litíase, o médico geralmente solicita a dosagem das substâncias que podem causar cálculo (promotoras) e as inibidoras, direcionando o tratamento para corrigir o defeito encontrado.

Urolitíase e nefrolitíase são termos médicos sinônimos de cálculo urinário. Também se fala em ureterolitíase, que define a localização do cálculo no ureter.

Muitas vezes, o cálculo que cai na bexiga é expelido com a micção. Por isso, os pacientes podem utilizar filtros para sua retenção, permitindo a análise química do cálculo eliminado.

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Perguntas Frequentes

Cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, são depósitos sólidos que se formam nos rins a partir de minerais e sais presentes na urina.

Os sintomas incluem dor intensa na região lombar ou abdominal, dor ao urinar, sangue na urina, urgência urinária e náuseas.

A formação de cálculos renais pode ser causada por diversos fatores, como dieta inadequada, desidratação, histórico familiar, certas condições médicas e medicamentos.

O diagnóstico envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia ou radiografias, além de análise da urina para detectar sangue ou cristais.

O tratamento é dividido em duas partes. Na primeira fase, quando há episódio de crise dolorosa, trata-se a cólica renal com analgésicos e antiespasmódicos. Na maioria das vezes, o cálculo é eliminado espontaneamente em dias ou semanas. Alguns cálculos, como os de ácido úrico, podem se dissolver com medicação, já os de cálcio não se dissolvem com remédios ou chás. Procedimentos urológicos adicionais são necessários quando há obstrução do fluxo urinário. E, se a obstrução for associada a infecção, é exigida atuação médica imediata.

A segunda fase do tratamento acontece algumas semanas após o episódio doloroso, quando o paciente já estiver sem medicação. Então, são feitos todos os exames necessários para definir os possíveis problemas que levam à formação de cálculos.

Sim, a prevenção envolve beber bastante água, manter uma dieta equilibrada, evitar excesso de sal e oxalatos, e controlar condições médicas subjacentes, como a gota.

Você deve procurar atendimento médico se experimentar dor intensa, sangramento na urina, febre ou sintomas graves relacionados aos cálculos renais.

Complicações incluem obstrução do trato urinário, infecções recorrentes, danos nos rins e recorrência de cálculos.

A recuperação depende do tipo de tratamento, mas a maioria das pessoas consegue se recuperar completamente com a devida atenção médica e medidas preventivas para evitar futuras formações de pedras nos rins.

Estima-se que 10% das mulheres e 15% dos homens terão um episódio de cólica renal durante a vida, por isso as medidas preventivas são tão importantes. Os cálculos são mais frequentes em indivíduos da raça branca, seguidos de amarelos e negros. Eles podem ocorrer em qualquer idade, mas a incidência em crianças é menor. A genética é um fator predisponente para formação dos cálculos, pois eles atingem cerca de 60% dos familiares em primeiro grau. É comum encontrar excesso de cálcio ou diminuição de citrato (inibidor da formação do cálculo) em vários indivíduos de uma mesma família, mas os valores podem variar, o que explica por que uns têm menos cálculos do que outros. É importante salientar que o cálculo de vesícula biliar não tem nenhuma relação com o cálculo urinário – essas são condições independentes.

Sim. Estima-se que mais da metade dos pacientes apresentará novo cálculo cinco anos após o primeiro episódio. O risco pode ser ainda maior se alguns fatores de risco estiverem presentes, por isso é essencial realizar uma boa avaliação médica.

Os cálculos se formam quando as substâncias presentes na urina, como cálcio, oxalato, ácido úrico e cistina, aumentam de concentração e se cristalizam, crescendo e se transformando em pedras. Normalmente esses elementos estão dissolvidos, mas quando há excesso deles as pedras podem se formar. Na urina há ainda substâncias, como o citrato, que inibem a cristalização e, se ocorrer diminuição dessas substâncias, há também risco de se formar cálculos.

Cerca de 80% dos cálculos urinários têm cálcio e oxalato na sua composição. Infecções urinárias crônicas podem originar “cálculos de estruvita”, compostos de cristais de fosfato-amoníaco-magnésio. Menos de 10% dos cálculos são de ácido úrico e, mais raramente, outras substâncias como cistina e alguns medicamentos podem ser responsáveis pela formação de pedras. Exames de sangue e de dosagem dessas substâncias na urina, além de outras análises, permitem ao médico identificar o problema causal e tratá-lo corretamente. A falta de tratamento pode fazer com que os cálculos cresçam ainda mais e danifiquem os rins irreversivelmente.

  • Alta concentração de cálcio na urina (hipercalciúria).
  • Excesso de oxalato (hiperoxalúria).
  • Diminuição do citrato urinário (ver acima). Fatores dietéticos.
  • Ingestão de alimentos ricos em oxalato. Chocolate amargo, espinafre, beterraba, amendoim torrado, quiabo e batata doce devem ser ingeridos com moderação para evitar a hiperoxalúria.
  • Medicamentos. Alguns medicamentos podem causar a formação de cálculos, como o ácido ascórbico (vitamina C) que, em excesso, transforma-se em oxalato no organismo. A prudência recomenda que pacientes portadores de pedra nos rins não tomem vitamina C sob forma medicamentosa.
  • Carência de Fibrato. Alimentos ricos em fitato como cereais frios, pão preto e leguminosas diminuem o risco de formação de cálculos.
  • Dieta pobre em cálcio. Uma dieta rica em cálcio não é fator de risco para formação de cálculos. Por isso, não se aconselha reduzir a ingestão de alimentos que contenham esse mineral, como leite e laticínios.

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